Acompanhamos todos os dias na televisão, nos jornais e revistas às catástrofes climáticas e as mudanças que estão rapidamente ocorrendo no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos tão devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.O fenômeno que atualmente afeta a todos nós e pelo qual todos somos responsáveis diretos e indiretamente, é o aquecimento global. Este refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas ultimas décadas e a possibilidade da sua acentuação durante as próximas décadas.
Dentre as conseqüências do aquecimento global estão o aumento de furacões, tufões e ciclones. Ondas de calor (que provocaram até mesmo a mortes de idosos e crianças), aumento da desertificação (provocando a morte de várias espécies animais e vegetais, acarretando o desequilíbrio de vários ecossistemas). O aumento do nível da águas dos oceanos acarreta o aumento da temperatura no mundo, conseqüentemente o derretimento das calotas polares, pode ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas.
Embora exista o debate entre cientistas a respeito das reais causas deste aquecimento, muitos climatólogos e meteorologistas recentemente afirmaram publicamente, que o aquecimento observado se deve ao aumento da concentração de poluentes antropogênicos (provocados pelo homem) na atmosfera, que causa o agravamento do efeito estufa.
A humanidade atualmente tem recursos tecnológicos para resolver esta situação, mas terá vontade política? Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter aquecimento futuro, ou para adaptar às suas conseqüências esperadas. A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Quioto, um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005, com objetivo de buscar a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
A nossa responsabilidade está na energia que consumimos em nossos escritórios, casas, meios de transporte. É também nossa responsabilidade os resíduos que produzimos, bem como as escolhas que fazemos sobre produtos e serviços que emitem gases de efeito estufa na atmosfera.
Nosso país é vítima e vilão desta situação. Ao mesmo tempo em que dá alguns bons exemplos usando fontes energéticas renováveis como as hidrelétricas, álcool e biodiesel, carece de investimentos na geração eólica e solar. O desmatamento da Amazônia libera carbono no ar e fica em quarto lugar no ranking dos países que mais emitem gases de efeito estufa.
No Brasil, o aquecimento global ainda é visto mais como uma oportunidade de negócios do que como um risco real e presente às comunidades pobres mais vulneráveis no campo, nas áreas urbanas, na Caatinga e no interior da Amazônia. O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, instrumento previsto pelo Protocolo de Kyoto, é importante para incentivar projetos ambientais que retirem gases como o CO2 e o metano da atmosfera, mas é insuficiente, por si só, para reverter o problema.
É Justamente neste ponto que todos nós podemos que ajudar. Algumas medidas que podemos adotar agora, para amenizar os impactos negativos deste fenômeno, são mudanças bem simples e que fazem à diferença.
Substitua uma lâmpada comum por outra fluorescente. Poupará até 68 Kg de dióxido de carbono por ano.
Dirija menos, ande, use bicicleta, use o transporte público. É possível poupar 0,8 Kg de dióxido de carbono para cada quilometro.
Recicle mais.Use menos água quente.
Evite produtos com muita embalagem.
Plante uma árvore.
Plante outra árvore.
Revise seus pneus.
Desligue os aparelhos eletrônicos, quando não estiver usando.
Temos pouco tempo e muito a fazer. Apenas com a conscientização de todos, governos, indústrias, conseguiremos vencer o que já se caracteriza como o maior desafio de nossa era.


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